Greve no Metrô-BH completa 39 dias e é a mais longa da história

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Metrô de Belo Horizonte
Metrô de Belo Horizonte (Foto: Charles Torres/via Wikipedia)
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A greve no Metrô-BH completa 39 dias na quinta-feira, dia 28 de abril de 2022. É a mais longa da história da companhia, administrada pelo Governo Federal.

O movimento, que começou no dia 21 de março, não tem previsão para acabar, e cerca de 70 mil passageiros seguem sendo prejudicados todos os dias.

Uma assembleia realizada na noite de quarta-feira, dia 27, decidiu pela continuação da paralisação.

A greve mais longa do metrô da capital mineira até agora tinha acontecido em 2012, quando a paralisação durou 38 dias ininterruptos, entre os dias 14 de maio e 20 de junho. Naquela época, os metroviários reivindicavam aumento real dos salários, além de bonificação e plano de saúde integral.

Desta vez, a categoria luta pela garantia dos mais de 1,5 mil empregos após a desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas Gerais.

Segundo o presidente do sindicato dos metroviários do Estado, Romeu José Machado Neto, as negociações com a União estão paralisadas.

O Ministério da Economia já informou que, uma vez que o metrô estiver sob a gestão do concessionário, os empregados terão direito a 12 meses de estabilidade.

Apesar da determinação da Justiça para que os trens circulem nos horários de pico durante a paralisação, entre 5h30 e 10h e 16h30 e 20h, o serviço só está funcionando das 10h às 17h, escala que atende somente 30% da demanda dos usuários.

A multa pelo descumprimento do horário estabelecido judicialmente é de R$ 30 mil por dia – já seriam mais de R$ 1,1 milhão, considerando todos os dias da greve. No entanto, como se trata de uma liminar, o valor ainda não está sendo cobrado.

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