A Prefeitura de Belo Horizonte emitiu 1.482 autuações às empresas que operam o transporte coletivo na capital na segunda-feira (16/01), durante a paralisação dos motoristas de ônibus. Dois dos consórcios que atuam na cidade – Consórcio Dez e Consórcio BH Leste -, também receberam notificações pela interrupção do serviço. Outras penalidades ainda estão sendo analisadas.
As ações do município foram coordenadas por um Grupo de Trabalho criado na sexta-feira (13/01), antes da paralisação, e composto por agentes da SUMOB, BHTrans, Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção e Guarda Civil Municipal, para atuar e minimizar os reflexos dos atos no cotidiano dos usuários. O Grupo ficará ativo até que a greve seja totalmente descartada.
Dentre as ações determinadas, o município de Belo Horizonte, através da Procuradoria-Geral, ingressou no Tribunal Regional do Trabalho com pedido de liminar para suspender a paralisação.
Os agentes da Guarda Municipal foram destacados para não permitir que as estações fossem fechadas e o Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), juntamente com Superintendência de Mobilidade do Município e BHTRANS, fizeram o monitoramento dos impactos no sistema, inclusive com visitas às estações Barreiro e São Gabriel. A partir disso foram definidos, por exemplo, desvio de itinerários das linhas para evitar bloqueios.
A Sumob fez o monitoramento dos canais de comunicação (WhatsApp) para orientar o usuário. Também foram enviados comunicados ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH) sobre as ações para minimizar os impactos na operação do sistema e à imprensa com as atualizações da operação e da paralisação.
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