A Polícia Civil de Minas Gerais decidiu fechar a Delegacia de Plantão do Departamento Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito (Deictran), que fica na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Essa unidade é responsável por investigar crimes de trânsito, como atropelamentos e embriaguez ao volante. A partir do dia 25 de junho, os serviços serão interrompidos, e as ocorrências passam a ser encaminhadas para outras delegacias da cidade.
Motivos da decisão
A decisão ocorreu devido à necessidade de otimização dos recursos humanos. A assessoria da Polícia Civil destacou que a quantidade de ocorrências atendidas pela delegacia apresentou uma queda significativa. A mudança gerou apreensão em muitos cidadãos que dependem deste serviço, especialmente em casos de crimes de trânsito.
Preocupações do sindicato
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG) manifestou sua preocupação com o fechamento da delegacia. O presidente da entidade, Wemerson Oliveira, ressaltou que essa medida pode resultar em sérios prejuízos para as vítimas de crimes relacionados ao trânsito. Ele destacou a importância da localização da Deictran, que facilita o registro de ocorrências em um ponto central da capital. Além disso, a sobrecarga nas outras delegacias de plantão também é um ponto de alerta, já que essas unidades possuem um fluxo de atendimento elevado, com esperas longas para registros.
Alternativas para registrar ocorrências
Após o fechamento da Deictran, as ocorrências de crimes de trânsito em Belo Horizonte deverão ser registradas nas Delegacias de Plantão I, II, III e IV. Cada uma dessas delegacias atenderá as demandas de acordo com a proximidade do local do crime. Isso pode significar um tempo de espera ainda maior para quem precisar registrar suas ocorrências, uma vez que as unidades já estão sobrecarregadas.
Conclusão
O fechamento da delegacia de crimes de trânsito em Belo Horizonte levanta questões sobre a qualidade do atendimento e a assistência às vítimas. A decisão gerou descontentamento entre os policiais e a população, que agora enfrentará desafios adicionais para registrar crimes. É fundamental que as autoridades avaliem cuidadosamente o impacto dessa medida e busquem alternativas para garantir a segurança e os direitos dos cidadãos.