Governo vai custear quase 90% da construção e reforma do Metrô de Belo Horizonte, mesmo após privatização

A construção da linha 2 e a reforma da linha 1 do metrô de Belo Horizonte terão um custo superior a R$ 3,7 bilhões, sendo que quase 90% desse valor será bancado pelos cofres públicos, mesmo após a privatização do transporte, ocorrida em dezembro de 2022. O contrato de concessão do metrô prevê aportes do governo federal e do governo estadual.

A União vai investir R$ 3,2 bilhões, enquanto o Estado vai desembolsar R$ 440 milhões, montante oriundo do Governo de Minas. Esses recursos estaduais são provenientes do acordo firmado com a mineradora Vale, após a assinatura do Termo de Reparação em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho em 2019. A tragédia resultou na morte de 272 pessoas e causou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do rio Paraopeba.

O restante do investimento será de responsabilidade do grupo Comporte, acionista do Metrô BH. A equipe do Hoje em Dia entrou em contato com a empresa para solicitar o valor exato que será investido, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem, que será atualizada em caso de retorno.

Obra na linha 2 do metrô

As obras na linha 2 do metrô foram iniciadas nesta segunda-feira (16). O novo trecho irá conectar a região Oeste ao Barreiro, com 10,5 quilômetros de extensão e sete estações: Nova Suíça, Amazonas, Nova Gameleira, Nova Cintra, Vista Alegre, Ferrugem e Barreiro.

A expectativa é que as estações sejam concluídas por etapas, começando pelas estações Nova Suíça e Amazonas, previstas para serem finalizadas em 2026. Já a operação completa da linha está programada para 2028.

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