O Anel Rodoviário de Belo Horizonte enfrenta desafios importantes relacionados à segurança viária e fluidez do trânsito. Obras para prevenir acidentes e melhorar a circulação estão em andamento. A municipalização da rodovia intensifica a necessidade de eliminar os principais gargalos que causam acidentes fatais, principalmente no trecho do pontilhão da linha férrea entre os Bairros das Indústrias e Vista Alegre.
A execução do projeto de ampliação das pistas no pontilhão exige um investimento estimado em R$ 44 milhões. O Governo de Minas está buscando esses recursos, enquanto a Prefeitura de Belo Horizonte realiza diversas intervenções para recuperação e melhoria da rodovia.
Desafios e projetos para eliminar gargalos
Desde 2017, a preocupação com os pontos críticos do Anel Rodoviário aumentou devido ao número de acidentes com vítimas. O deputado municipal Irlan Melo destaca o esforço contínuo para garantir segurança, como a implantação da primeira área de escape que já salvou vidas. Contudo, ainda existem gargalos graves que exigem atenção urgente.
A proposta para alargamento do viaduto sobre a Avenida Amazonas enfrenta obstáculos, pois resolver totalmente a fluidez na região depende de intervenções em múltiplos viadutos, como os da Praça São Vicente, Antônio Carlos e Tereza Cristina. Essas obras demandam recursos vultosos e planejamento integrado.
A instalação de uma segunda área de escape já está em análise pela Prefeitura de Belo Horizonte. Técnicos realizam estudos de viabilidade para identificar as melhores localidades, buscando ampliar a segurança e a eficiência do tráfego na rodovia.
Alargamento do pontilhão da linha férrea e novas obras
O pontilhão da linha férrea no Anel Rodoviário necessita de demolição para a construção de um novo viaduto mais largo, que também servirá à futura Linha 2 do metrô de Belo Horizonte. A previsão de funcionamento da nova linha ocorre até 2028, condicionada à realização dessa obra essencial.
O secretário-adjunto de Infraestrutura destaca que a principal dificuldade é a obtenção dos R$ 44 milhões necessários para o início do projeto, valor que o Estado trabalha para viabilizar. Além disso, o projeto do Rodoanel, ainda em licenciamento, promete reduzir consideravelmente o tráfego, especialmente de cargas, aliviando o Anel Rodoviário.
Com aproximadamente 70 quilômetros, o Rodoanel passará por oito municípios da Região Metropolitana, incluindo Sabará, Santa Luzia e Contagem. As obras devem começar em outubro de 2025 e fechar em 2028, contribuinndo para a mobilidade urbana regional.
Ações imediatas da prefeitura no Anel Rodoviário
A Prefeitura de Belo Horizonte reforça o comprometimento com o Anel Rodoviário por meio de medidas como recapeamento, recuperação de vias e poda da vegetação às margens da rodovia. Também planeja alargar os viadutos sobre as avenidas Tereza Cristina, Amazonas e Antônio Carlos, além da BR-040.
O viaduto da Tereza Cristina apresenta avanço nas etapas de licitação, com recursos federais garantidos para execução. Outros projetos ainda passam por análise técnica para viabilidade. A substituição de passarelas, como as localizadas próximas às Avenidas Amazonas e Antônio Carlos e no Bairro Olhos D’água, também está sendo preparada.
As medidas contemplam ainda o estudo e a implantação de uma segunda área de escape, dado o sucesso do primeiro modelo. O objetivo consiste na prevenção de acidentes graves, reforçando a segurança ao longo da rodovia.
Desafios da municipalização e controle da via
A municipalização do Anel Rodoviário traz desafios como a necessidade de concluir obras para eliminar os principais pontos críticos e operar a pista com segurança. Faltam marginais e as interferências nos viadutos causam estrangulamentos no tráfego, elevando riscos de acidentes.
A operação eficiente passa pelo controle de velocidade, manutenção adequada do pavimento, sinalização e iluminação da via. A Prefeitura já instala 14 novos pontos de monitoramento por câmeras, complementando os 10 já existentes, permitindo respostas rápidas a ocorrências pelas equipes de campo.
Além disso, a implantação de novos radares de velocidade ocorre em breve para garantir ainda mais segurança. Diversas secretarias trabalham de forma integrada para transformar o Anel Rodoviário em uma via moderna e segura, que valorize a mobilidade dos usuários e o orgulho dos belo-horizontinos.
Compromisso político e esperança de melhorias
Durante a audiência pública, parlamentares reforçaram a importância do diálogo constante entre Prefeitura e governo estadual para viabilizar as obras no Anel Rodoviário. O alargamento do pontilhão da linha férrea é uma prioridade, tendo em vista o alto número de acidentes nesse local.
Irlan Melo expressou esperança na continuidade dos esforços para salvar vidas e garantir que o Anel Rodoviário ofereça segurança máxima. Ele destacou a hospitalidade do mineiro, desejando que os usuários encontrem atendimento adequado sem precisar parar a viagem por acidentes.